As práticas ESG estão em alta e ganham destaque no agronegócio brasileiro, que corresponde a quase 30% do PIB nacional, impulsionando práticas sustentáveis e atraindo investimentos significativos para o setor. Com a crescente preocupação global sobre as mudanças climáticas e a responsabilidade social corporativa, o ESG tem se mostrado um fator determinante para a competitividade e a resiliência do setor agrícola.
O que é ESG?
ESG é uma sigla que representa três pilares essenciais para avaliar a sustentabilidade e a responsabilidade de uma empresa:
- Environmental (ambiental): refere-se às práticas que uma empresa adota para minimizar seu impacto ambiental, como a redução das emissões de gases de efeito estufa, uso eficiente de recursos naturais e conservação da biodiversidade.
- Social: engloba as práticas que afetam diretamente as pessoas, incluindo condições de trabalho, envolvimento comunitário, bem-estar animal e responsabilidade social corporativa.
- Governance (Governança): relaciona-se com a forma como uma empresa é gerida, incluindo transparência, conformidade regulatória, práticas anticorrupção e gestão de riscos.
Onde ESG e Agronegócio se Encontram
- No pilar “ambiental”, as medidas que o setor pode adotar incluem:
- Redução de emissões de gases de efeito estufa.
- Uso racional de recursos naturais.
- Integração de sistemas de produção como a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF).
- Adoção de práticas de agricultura regenerativa.
- No pilar “social”, as medidas podem ser as seguintes:
- Treinamentos e capacitações para profissionais do setor.
- Envolvimento em projetos sociais.
- Garantia de boas condições de trabalho e respeito às leis trabalhistas.
- Políticas de inclusão e diversidade.
- No pilar de “governança”, por sua vez, pode-se pensar em:
- Gestão de riscos e práticas anticorrupção.
- Transparência nas operações e auditorias frequentes.
- Rastreabilidade dos produtos.
- Qualificação dos gestores.
Conclusão
A implementação de práticas ESG no agronegócio brasileiro é fundamental para garantir a sustentabilidade e a competitividade do setor. Além de contribuir para a proteção ambiental e social, a adoção desses critérios pode proporcionar benefícios econômicos significativos, atraindo investimentos e atendendo às exigências dos mercados globais. É essencial que os produtores rurais se adaptem a esse novo paradigma, transformando desafios em oportunidades para um futuro mais sustentável e próspero.
Para entender mais sobre o assunto, o SEBRAE disponibilizou uma cartilha sobre o tema. Você pode acessá-la neste link: https://sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Arquivos/ebook_sebrae_esg-no-agronegocio.pdf